segunda-feira, 5 de julho de 2010

A revolução só está começando

ENERGIA SOLAR - Residencial

Está chegando um grande programa de financiamento, aliado ao já existente do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, para associar e agregar de vez REAIS valores sociais e principalmente, valores humanísticos de preservação do ECO HABITAT. O governo federal está provocando uma pequena revolução no mercado de energia solar no Brasil. O motivo é a recomendação do governo federal para que as moradias sejam construídas com sistemas de aquecimento de água por meio da luz do sol.
Até o momento, mais de 13 mil propostas, relativas ao financiamento de imóveis residenciais com aquecimento solar nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, foram recebidas, de acordo com a assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal, instituição financiadora do programa, que conta com investimentos na ordem de R$ 35 bilhões.

Na primeira fase, que vai até o final de 2010, está prevista a construção de 40 mil unidades com aquecimento solar nessas três regiões.


Fonte; Agência Sebrae Brasília - 24/05/10


12 de maio de 2010, às 17h17min
RN produzirá Energia Solar nas áreas rurais do Crédito Fundiário
Por Agência RN
A utilização de energia solar nas áreas rurais assistidas pelo Crédito Fundiário no Rio Grande do Norte está perto de se tornar realidade. A afirmação foi feita pelo secretário estadual de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária, Paulo Henrique Macedo, após participar do Colóquio Solar Brasileiro, evento que reuniu nesta quarta-feira (12) em Natal, especialistas, pesquisadores, empresas e investidores brasileiros e internacionais.

“Nossa proposta é implantar painéis solares para a produção de energia elétrica em todas as associações comunitárias do Crédito Fundiário do RN, o que beneficiaria, hoje, cerca de cinco mil famílias de agricultores”, informa o secretário Paulo Henrique Macedo.

Segundo o professor Sebastião Luiz de Oliveira, doutor da Escola de Ciências e Tecnologia da UFRN, em um primeiro momento essa energia deverá ser de uso exclusivo de cada comunidade, porém, em médio prazo, pode ser possível que algumas áreas estejam aptas a comercializar a energia excedente, tendo nessa atividade mais uma fonte de geração de renda. “Na Europa existem igrejas que consomem e vendem a energia que produzem com a captação de luz do sol. Existem, inclusive, pessoas que instalam painéis solares em suas casas e também ganham dinheiro dessa forma”, esclareceu.

De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Francisco Cipriano de Paula Segundo, o governo do Estado já se mobiliza para efetivar parcerias com investidores, como o Banco Mundial e empresas estatais. “Estamos buscando diminuir os espaços para que essa ação aconteça o mais brevemente possível. Vamos trabalhar juntos por isso”, afirmou.







25 de maio de 2010, às 16h53min
Comunidade quilombola no interior do RN produz energia solar
Por Agência RN

Instalação das 16 placas de captação solar foi feita em 1995
A região do Seridó é reconhecidamente uma das mais quentes do Rio Grande do Norte. Não é para menos, já que se trata de um dos pontos de maior incidência de raios solares no Brasil, fator decisivo para que um grupo de remanescentes quilombolas se beneficiasse por mais de uma década do sol para produzir energia no município de Parelhas, a 240 quilômetros de Natal.

O secretário estadual de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária, Paulo Henrique Macedo, esteve na comunidade “Boa Vista dos Negros”, para conhecer a experiência in loco.

A instalação das 16 placas de captação solar foi feita em 1995. Estima-se que menos de 10% da energia produzida tenha sido efetivamente utilizada pela comunidade, que consumia apenas o suficiente para abastecer com água do açude Boqueirão as casas das 35 famílias ali residentes.

Foram 12 anos de trabalho contínuo até que, em 2007, o conversor de energia solar apresentou defeito. Como ainda são poucos os técnicos habilitados a fazer a manutenção do equipamento no Rio Grande do Norte, a bomba está parada. “Fala-se muito nos custos da energia solar, mas Boa Vista dos Negros passou mais de uma década sem ter qualquer despesa com energia elétrica para o abastecimento das casas. E só não se utilizou a energia solar para outros fins por falta de estrutura. Hoje os moradores reclamam muito, sentem falta”, afirmou o vereador de Parelhas, Marcos do PT, um dos idealizadores da implantação dos painéis na comunidade.

Para o secretário estadual Paulo Henrique Macedo, que defende a produção, consumo e venda de energia solar em áreas de agricultura familiar do programa Crédito Fundiário, a experiência em Parelhas corrobora com a sua proposta. “A energia elétrica responde por grande parte dos gastos na agricultura. A utilização de energia solar aqui em Boa Vista se deu há 15 anos, quando a tecnologia nessa área era muito mais cara do que é atualmente, e, mesmo assim, se mostrou viável, não só do ponto de vista social, mas também do econômico. Não tenho dúvidas que a utilização dessa energia limpa nas áreas do Crédito Fundiário será fundamental para a consolidação da agricultura familiar em nosso Estado".

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